IHGCL realiza 2ª Semana do Patrimônio Histórico de Limoeiro

Para valorizar o patrimônio histórico de Limoeiro e difundir conhecimentos sobre essa temática, o Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Limoeiro (IHGCL) promoveu a 2ª edição da Semana do Patrimônio Histórico de Limoeiro, entre os dias 29 e 31 de agosto deste ano.

A programação, vivenciada no auditório da Gerência Regional de Educação Vale do Capibaribe, contemplou temas como “A importância da Educação Patrimonial na Formação Cidadã”, “400 anos de criação da Sesmaria de Limoeiro” e “Os caminhos para a proteção do patrimônio cultural”.

As mesas redondas contaram com a mediação de Sivaldo Venerando, sócio fundador do IHGCL, e com os palestrantes Cláudia Vicente – Historiadora, Especialista e Mestra em Educação, André Cardoso – Historiador e Assessor de Educação Patrimonial da FUNDARPE, Adejardo Filho – Geologista, Pesquisador e Docente de Pós-Graduação da UFPE, Tássia de Paula – Arquiteta Urbanista, Mestranda em Educação e Presidente do IHGCL, Aramis Macêdo – Historiador, Produtor Cultural e ex-conselheiro da CEPPC-PE e Harlan Gadelha Filho – Advogado, Conselheiro da CEPPC-PE e Membro do IAHGP, IHAGGO e IHO.

Durante os três dias o público teve acesso à Exposição de Arte “Declare seu amor por Limoeiro” e do Projeto de Educação Patrimonial, da Secretaria Municipal de Educação e Esportes de Limoeiro.

De acordo com a presidente do IHGCL, Tássia de Paula, a Semana do Patrimônio Histórico é fundamental para a formação cidadã. “Limoeiro tem seus 212 anos enquanto município, mas a nossa história vai mais além. Este ano, estamos comemorando os 400 anos da primeira sesmaria instituída aqui na nossa região, que foi exatamente a de Limoeiro. Ou seja, a Sesmaria de Limoeiro foi uma das primeiras terras doadas a pessoas para formar um povoado. Então, a gente reflete sobre a evolução do nosso território”, explicou.

Outra pauta abordada se refere ao tombamento de patrimônios históricos. “Toda e qualquer pessoa pode dar entrada em um processo de tombamento, então nós somos agentes culturais em potencial”, acrescentou Tássia de Paula. Cabe destacar, segundo André Cardoso, que “independentemente de tombamento ou registro, essas estruturas ou essas ações já são referências culturais, pois o reconhecimento da população também é importante para a sua preservação e a sua continuidade”, concluiu.

 

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