Limoeiro recebeu, no período de 22 a 31 de março de 2023, a exposição itinerante “Pare, olhe, escute: Os caminhos do Patrimônio Ferroviário de Pernambuco”. Projeto do “Museu do Trem”, a exposição chegou à cidade graças a uma articulação do Instituto Histórico, Geográfico e Cultural de Limoeiro (IHGCL) que promoveu o evento, e ficou instalada na Escola Municipal Desembargador José Alexandre de Vasconcelos Aquino, com acesso gratuito.
A iniciativa do IHGCL de colocar Limoeiro na rota da exposição recebeu o apoio da Prefeitura de Limoeiro, por meio das Secretarias Municipais de Educação e Esportes e de Cultura, Turismo, Lazer e Juventude, e do Governo do Estado, por meio da Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe).
A exposição contou com cerca de 3 mil visitantes. Painéis que contam a história do trem em Pernambuco, peças do memorial da linha férrea, peças específicas da história do trem em Limoeiro, além de maquete que reconstitui o pátio da antiga Estação Ferroviária da cidade foram alguns dos materiais que os visitantes puderam apreciar.
A exposição foi criada pelo Museu do Trem do Recife e pela Gerência Geral de Preservação do Patrimônio Cultural da Fundarpe, tendo o objetivo de difundir o patrimônio ferroviário de Pernambuco e as ações realizadas pela sua preservação. De acordo com o pesquisador e historiador Sivaldo Venerando, com a linha férrea inaugurada em 1881, a estação de Limoeiro foi uma referência para todas as cidades da região com ponto de partida e de chegada de passageiros e de cargas.
“A exposição conta a história da nossa ferrovia. Ela traz todo o contexto da malha viária em Pernambuco, mas, para Limoeiro, tem uma importância muito grande, pois está viva na memória afetiva das pessoas que chegaram, inclusive, a viajar de trem. Segundo a história nos traz, a linha férrea de Recife a Limoeiro foi inaugurada em 1881 pela Companhia Inglesa Great Western e trouxe muito desenvolvimento econômico para Paudalho, Carpina e Limoeiro”, conta Sivaldo Venerando, pesquisador e sócio fundador do IHGCL.
De acordo com o historiador André Cardoso, a proposta tem sido levar a exposição para além das portas do Museu do Trem. “Esta sala começou seu percurso em julho de 2022, ainda na Fenearte, e já rodou por Garanhuns, Paudalho, Cabo de Santo Agostinho, Cortês e, mais recentemente, esteve no Campus Dois Irmãos da Universidade Federal de Pernambuco, no Recife. Agora, volta ao Agreste, passando por Limoeiro”, detalha Cardoso, que integra a coordenação do projeto itinerante.
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